Agradecimentos
S
empre me lembro do meu avô materno, Hamed, dizendo-me, naquela
mistura de português e árabe, que agradecer é, mais do que algo pro-
tocolar, uma demonstração ao mesmo tempo de afeto e honestidade.
E eu tenho muitas pessoas a quem dizer muito obrigado.
O historiador Rodrigo Elias foi incansável como pesquisador, detalhis-
ta, crítico, mas generoso ao compartilhar descobertas, alguém absoluta-
mente indispensável à realização do projeto. Cristiane Costa, editora deste
livro, foi mais do que eu poderia querer: criativa, rigorosa e sempre com
uma palavra de estímulo. O analista de sistemas Wilson Pacheco de Al-
buquerque compreendeu num instante as necessidades do projeto e dese-
nhou um software que serviu como a peneira eletrônica de que eu precisa-
va. José Pereira da Silva, linguista da Uerj, foi de uma paciência de mestre
ao ensinar alguns segredos da lexicologia (mas não tem responsabilidade
alguma quanto ao uso que fiz deles nem quanto às opiniões que expresso
neste livro: julgará o meu trabalho apenas agora, depois de pronto). Ana
Frias, jornalista, mestranda em história, usou toda a sua competência
para dimensionar o tamanho do vocabulário de Lula, coisa que nenhuma
máquina é capaz de fazer. Sílvia Faria, minha amiga, colega de trabalho há
tantos anos, esteve ali sempre pronta a me ajudar na busca pelas estatísti-
cas necessárias ao trabalho. Os acertos deste livro devem muito a eles; os
erros são todos meus. Muitos foram aqueles que leram os originais, dando
sugestões preciosas: na impossibilidade de citar todos, digo apenas que
eles provaram, mais uma vez, que toda amizade é à prova de sacrifícios.
Este livro não seria possível sem o trabalho dos redatores da Secretaria de
Comunicação da Presidência da República, que fazem a transcrição dos
discursos, das entrevistas e dos programas radiofônicos com o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva para que tudo fique à disposição do público. Mau-
ro Palermo, diretor da Nova Fronteira, tem apoiado meus projetos desde o
início, numa demonstração de confiança que me deixa sempre motivado.
Carlos Henrique Schroder, diretor-geral de Jornalismo e Esporte da TV
Globo – onde trabalho – e meu amigo, estimula sempre novas ideias, mes-
mo aquelas, como este livro, que nada têm a ver com o meu trabalho na